O Ministério Público do Peru pediu o congelamento de contas da Camargo Corrêa no país e de outras empresas em uma investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o MP local, a cifra total congelada chega a US$ 1 milhão e pode aumentar conforme as informações forem atualizadas pelas instituições bancárias.

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A medida foi solicitada pela procuradoria peruana especializada em corrupção e pela unidade de inteligência financeira do país, como parte de uma investigação vinculada ao empresário Josef Maiman, considerado amigo do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006).

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A Camargo Corrêa teria, segundo investigações, determinado transferência de US$ 91 mil a uma conta manejada por Maiman. A suspeita é de que o valor é oriundo de corrupção. Também foi pedido o congelamento de outras contas no âmbito da mesma investigação, inclusive de empresas vinculadas a Gonzalo Monteverde – apontado como um operador de empresas brasileiras no Peru, entre elas a Odebrecht.

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Em nota, a Construtora Camargo Corrêa afirmou que “ainda não foi notificada da referida decisão e reitera que apresentará os esclarecimentos cabíveis no momento oportuno”.

De acordo com pessoas com acesso à investigação, o bloqueio em contas da Camargo Corrêa não está relacionado aos desdobramentos da apuração que acontece no país após a delação da Odebrecht. A empreiteira baiana admitiu ter pago US$ 29 milhões a autoridades do país em troca de contratos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.