Movimentos Vem pra Rua e Brasil Livre protestam por impeachment de Dilma

Nesse domingo, 12, os movimentos que coordenaram as manifestações em 15 de março irão de novo para as ruas de cidades todo o País e no exterior, em novos atos contra o governo da presidente Dilma Rousseff. O Movimento Vem pra Rua, que não defendia o impeachment, aderiu ao “Fora, Dilma”. O Brasil Livre (MBL) já pleiteava a destituição de Dilma. Esses são os maiores grupos que organizam os novos protestos.

O Brasil Livre busca assegurar no Judiciário que os movimentos que reclamam a intervenção militar permaneçam a uma distância mínima de 400 metros do carro de som do grupo. O Vem Pra Rua confirmou atos para ao menos 413 cidades. Além de todas as capitais, o grupo planeja protestos em cidades médias e pequenas.

Um dos criadores do Vem pra Rua, o empresário Rogério Chequer, afirmou, em vídeo postado na rede social Facebook, que, há cem dias, o governo prometeu que o Brasil seria uma “Pátria educadora”. “O que a gente está descobrindo é que foi uma Pátria enganadora porque nesses cem dias a gente teve problema com o Fies (Programa de Financiamento Estudantil) e o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Há um monte de estudante e professor prejudicado por causa disso”, afirmou, sobre os primeiros cem dias da administração Dilma. O grupo marcou a concentração em São Paulo a partir das 14 horas, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona.

Já o Brasil Livre promete estar em pelo menos 161 cidades no domingo. “Estamos correndo para ter equipe num número cada vez maior de cidades. Estamos fechando hoje com 161 cidades. Outras cidades ainda estão sendo confirmadas. Todas as cidades que o MBL estará têm ofício na PM e em outros órgãos públicos para garantir segurança para todo mundo”, postou o grupo no Facebook. “O primeiro foi gigante. O próximo será ainda maior!”, diz a mensagem.

Em 15 de março, uma multidão foi às ruas em manifestação contra Dilma. Os manifestantes pediram o fim da corrupção, protestaram contra a situação econômica e defenderam o impeachment. Em São Paulo, a Polícia Militar calculou cerca de 1 milhão de manifestantes na Avenida Paulista por volta das 15 horas. Já o Instituto o Datafolha afirmou que o ato reuniu 210 mil participantes.

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