Ex-deputado federal pela Bahia por sete mandatos (entre 1970 e 1998), ex-ministro da Habitação e do Meio Ambiente do governo José Sarney, e ex-candidato ao governo da Bahia, em 2002, pelo PMDB, o jornalista e político baiano Prisco Viana morreu, na madrugada desta quinta-feira, 26, aos 82 anos, em Brasília. Viana estava internado no Hospital Santa Lúcia havia 11 dias, por causa de uma embolia pulmonar, e há cinco anos lutava contra o Mal de Alzheimer. O enterro está marcado para esta sexta-feira, 27, às 15h30, no Cemitério Campo da Esperança, na capital federal.

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Baiano de Caetité, no sudoeste do Estado, Viana ingressou na política por meio de seu trabalho como jornalista da Assembleia Legislativa da Bahia, que o levou a ser nomeado, em 1967, pelo então governador Luís Viana Filho, secretário de Comunicação do Estado.

Em 2009, o político chegou a ser investigado pela Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que apurava financiamentos de campanha não oficiais feitos por empreiteiras a políticos. À época, ao Estado, Prisco negou ter recebido recursos da construtora Camargo Correa e brincou com a situação. “Eles doam, doam e eu só fico doído.”

Em nota, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), lamentou a morte de Viana, a quem chamou de “grande homem”. “Prisco Viana foi um político influente, que por diversas vezes representou a Bahia no Congresso Nacional, merece todo o respeito e homenagem”, disse. Já o presidente do PMDB na Bahia, o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, usou as redes sociais para comentar a perda. “Prisco era um homem austero, sério, leal”, disse, em sua conta no Twitter. “Como secretário, deputado e ministro, honrou a Bahia e lutou por ela.”

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