A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) elegeu o juiz Sergio Moro, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Reynaldo Fonseca e o desembargador Fausto De Sanctis como sugestões para a cadeira do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro em Paraty (RJ).
A lista tríplice foi votada por 761 associados da principal entidade dos magistrados federais do país.
Moro, que comanda a Operação Lava Jato, recebeu a maior votação, 319 votos, seguido de perto pelo ministro do STJ, com 318. Em terceiro ficou o desembargador De Sanctis, com 165 votos.
O resultado da consulta interna da entidade dos juízes federais deverá ser levado ao presidente da República, Michel Temer.
O presidente, porém, não precisa levar em consideração a lista de sugestões da Ajufe. A Constituição diz que, para ser indicado ministro do STF, é preciso ter entre 35 e 65 anos, e possuir notável saber jurídico e reputação ilibada.
A escolha cabe ao presidente da República, mas o nome precisa ser aprovado depois pelo Senado.
Agradecimento
O juiz Sergio Moro disse que a eleição interna da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) que o colocou em primeiro lugar na lista tríplice para a cadeira do ministro Teori Zavascki indica o incentivo de seus pares à Lava Jato.
“Reflete o apoio dos magistrados federais aos trabalhos na Operação Lava Jato, o que é importante para se possa prosseguir”, declarou Moro, que recebeu 319 votos na consulta interna da principal entidade da toga federal.
Em segundo lugar na lista ficou o ministro Reynaldo Fonseca, com 318 votos. Em terceiro, o desembargador federal Fausto De Sanctis (165 votos).
A Associação dos Juízes Federais pretende entregar a relação dos mais votados ao presidente Michel Temer, a quem cabe escolher o sucessor de Teori, que morreu no dia 19 de janeiro em acidente aéreo no mar de Paraty (RJ).
“Foi uma grande honra figurar na lista tríplice ao lado de tão ilustres magistrados federais, como o ministro Reynaldo Fonseca e o desembargador Fausto de Sanctis, além de todos os demais previamente selecionados. Mais relevante, reflete o apoio dos magistrados federais aos trabalhos na Operação Lava Jato, o que é importante para que se possa prosseguir.”