Representantes dos diretórios estaduais do PPS estão reunidos com a executiva nacional do partido, em Brasília, para estabelecer um cronograma de planejamento estratégico para o ano que vem e o próximo. O modelo de organização e visão estratégica aprovado pelo Paraná durante o seminário de avaliação das eleições de 2002, no último final de semana, será adotado pelos outros estados, respeitadas as características de cada seção estadual. Dois representantes do diretório paranaense, o economista Juarez Moraes e o publicitário Eduardo Jaime, expuseram ontem à tarde aos participantes do encontro a proposta de planejamento discutida e enriquecida com sugestôes do plenário.
Ao longo do próximo ano, o PPS promoverá campanhas de filiação com o objetivo de reforçar suas fileiras e quadros: “Não vamos fazer filiações a torto e a direito, como ocorre em certas agremiações por conta de circunstâncias puramente político-partidárias, às vésperas de convenções”, afirmou o secretário geral do PPS paranaense, Rubico Camargo. “A entrada de novos correligionários será criteriosa, atendendo a parâmetros estipulados pela executiva estadual e pelo Conselho de Ética do partido”, destacou Camargo.
O PPS apostará na formação e profissionalização de seus quadros no ano que vem: “Considero esse item como o mais importante no conjunto de providências aprovado no seminário de avaliação”, destacou o presidente do diretório regional, deputado Rubens Bueno, que está participando da reunião em Brasília na condição de secretário-geral da executiva nacional do partido. Ele entende que a capacitação da militância é fundamental para qualquer partido que se queira programático e ideológico.
Em relação às eleições municipais, o PPS vai concentrar suas forças em 150 cidades brasileiras apontadas como estratégicas, 23 delas paranaenses: “Nos municípios mais importantes, vamos lançar candidatos próprios à Prefeitura. Esta é uma decisão que o partido já tem como irreversível. Faz parte de nossa estratégia de consolidação do PPS, tendo em vista o desafio das cláusulas de barreira nas eleições de 2006”, explicou Rubens.