O ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, disse na noite desta sexta (03), em entrevista ao Jornal Nacional, que todo o faturamento da sua empresa Projeto foi registrado nos órgãos tributários e todo o serviço prestado foi feito a partir da emissão de notas. Em sua primeira entrevista gravada a uma televisão depois das denúncias envolvendo o aumento rápido do seu patrimônio, Palocci disse que sua empresa era privada, que não tinha atividade reservada, mas pública.

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Com relação ao faturamento da empresa, que foi maior em 2010, exatamente no ano eleitoral, Palocci explicou que as atividades da Projeto foram encerradas em 2010, na transição do governo, em razão do fato de que ele iria assumir um cargo no novo governo. Isso explicaria, segundo ele, o fato de o faturamento naquele ano ter sido maior que em anos anteriores. “Todos os contratos que eu tinha há 3, 5 anos, foram quitados. Os serviços prestados foram pagos naquele ano”, disse, justificando a receita maior da empresa em 2010. Segundo ele, a empresa hoje não tem mais nenhum contrato.

Questionado se havia cláusula de sucesso nos contratos fechados, Palocci explicou que havia uma previsão de ganho ao desenvolvimento de projetos. “Ao final do empreendimento, tinha um ganho em relação à consultoria prestada”, disse.

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