Ministro diz que extinção do Ministério das Comunicações é impensável

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, defendeu a manutenção da pasta e de suas atribuições, independentemente de uma possível troca governo, num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os comentários foram feitos em entrevista à Rádio Estadão diante de especulações sobre extinção ou fusão de ministérios caso o atual vice-presidente Michel Temer assuma a chefia do Planalto.

“É impensável extinguir um ministério que tem a importância das Comunicações”, afirmou Figueiredo, ao ressaltar que a pasta já está “consolidada”. “Não acredito que quaisquer governos que possam chegar no nosso País venham a extinguir um ministério tão importante para a história e desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.

O Ministério das Comunicações foi criado em 1967 e tem como suas áreas de competência os serviços de radiodifusão, postais e de telecomunicações. A pasta também é responsável por formular e propor as políticas nacionais para estas áreas, assim como a política nacional de inclusão digital.

Para ele, a importância da pasta tem sido ampliada por causa da relevância social e econômica das telecomunicações. “É um setor que está pujante e que está crescendo e toda parte de evolução tecnológica passa primeiramente por telecomunicações”, explicou Figueiredo. “O Brasil não é mais um beneficiário, como foi em 3G e 4G. É um protagonista e estamos partindo em pesquisa e desenvolvimento”, acrescentou.

Por outro lado, ele afirmou que seria possível a divisão de funções do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação entre diferentes pastas, incluindo Comunicações, Educação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Poderíamos fazer um ministério de Tecnologia de Informação e Comunicação. Seria algo que poderia ter uma fusão. Mas todas as atribuições do ministério das Comunicações deveria permanecer”, exemplificou André Figueiredo.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna