Mais um ministro entrou em cena para defender publicamente o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir a Embaixada do Brasil em Washington. Desta vez, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter como demonstração de apoio.

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“Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho. Ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!”, escreveu o ministro.

Ontem, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como “hipocrisia”.

“Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá. Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar (Franco, ex-presidente), (José) Aparecido (ex-ministro da Cultura), FHC. Por que não Eduardo?!”, escreveu ontem em rede social.

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Após consultar assessores, o presidente Jair Bolsonaro quer viabilizar a indicação de Eduardo no meio político. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado é responsável por validar ou não as nomeações do Executivo para funções diplomáticas.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro pediu a assessores que verificassem quantas vezes os últimos embaixadores foram recebidos pelo Secretário de Estado americano. A conclusão é que não houve encontros recentes desse tipo, o que ajudaria a reforçar o argumento de que é preciso fortalecer as relações entre os dois países por meio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Governistas defendem que Eduardo é próximo do presidente americano, Donald Trump.

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Segundo um assessor do governo brasileiro, o presidente tem a convicção de que há “embaixadas custosas que não trazem resultado concreto ao Brasil”, o que este cenário poderia mudar com a ida de Eduardo para os EUA.

Outro pedido de Bolsonaro para tentar conseguir aprovação no Senado são pareceres jurídicos da Advocacia Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU), a fim de tentar convencer os parlamentares. Na visão de um interlocutor, Bolsonaro “intensificou a ofensiva” para ter certeza que não há risco de uma rejeição ao nome de Eduardo entre os senadores.