Em ofício assinado por seu procurador, Daniel Godoy Júnior, o governador “nega veementemente” a concessão de qualquer entrevista ao jornal argentino. Diz o texto do esclarecimento: “Relativamente ao tema transgênico, especialmente no que se refere à menção ao ministro Roberto Rodrigues, não são verdadeiras as palavras hipoteticamente atribuídas ao requerente (Requião) por aquele jornalista (Huergo)”.
“Diálogo informal”
O procurador esclarece que Requião manteve apenas um “diálogo informal” com Huergo. Segundo ele, o governador “não proferiu ou teceu qualquer referência, alusão, ou frase da qual se poderia concluir a existência, em tese, de crimes contra a honra”.
No pedido encaminhado ao ministro-chefe da AGU, Álvaro Augusto Ribeiro Costa, em 17 de março, o ministro justificou o pedido de explicação em função dos danos materiais e morais contidos nas declarações do governador Requião ao jornal argentino. Satisfeito com os esclarecimentos prestados pelo governador, o ministro Roberto Rodrigues considera o caso encerrado.