O candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, recorreu mais uma vez, na noite de hoje (22), à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acusou o PSDB de ter feito “picuinha” em São Paulo em relação às realizações do governo federal. De acordo com o candidato, o PSDB boicotou iniciativas federais em São Paulo. “O governo Lula poderia ter feito muito mais por são Paulo se não fosse essa picuinha política do PSDB para fazer parcerias”, acusou.

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A propaganda de Mercadante exibida durante o horário eleitoral na TV destacou o crescimento do Brasil no período em que o PT ficou à frente do Palácio do Planalto. “O Brasil hoje vai tão bem que, se o governador não fizer nada, as pessoas vão achar que está bom”, afirmou Mercadante. “O nosso Estado é forte e pode oferecer muito mais do que ofereceu até agora.”

Na peça do PT, um ator disse ter a impressão de que já tinha visto os mesmos discursos e promessas de Alckmin. Em seguida, foram mostradas imagens da campanha de 2002 ao governo de São Paulo, na qual Alckmin era candidato à reeleição. “A mesma coisa. Ele fala sempre a mesma coisa. Se ele promete, é porque não cumpriu”, criticou um locutor.

Já o tucano Geraldo Alckmin acusou o adversário petista de ser “especialista” em falar mal de São Paulo e questionou o seu conhecimento sobre o Estado. “Ou o candidato do PT não conhece São Paulo ou não conhece o governo”, provocou. Um locutor do programa questionou a atuação parlamentar de Mercadante no Senado Federal, quando o petista teria faltado em sessão que aprovou empréstimo de US$ 1 bilhão para as Linhas 4 e 5 do metrô. O restante do tempo foi ocupado por cenas do debate da Record, no qual o tucano prometeu ampliar o número de creches, escalar mais 6 mil policiais para atuarem nas ruas e dobrar as bases policias comunitárias.

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O debate da Record também foi explorado pelo candidato Paulo Skaf, do PSB. A inserção ressaltou que Skaf foi o único dos candidatos que participaram do evento a receber nota 9 dos eleitores, sem citar a origem da informação. A peça mostrou trechos nos quais o ex-presidente da Fiesp negou ser o “candidato dos ricos” e cobrou de Alckmin promessa que teria sido feita pelo tucano nas eleições de 2002.

Celso Russomanno, do PP, também focou em Alckmin, criticando realizações mostradas na peça do adversário. A inserção do PP combateu o discurso do tucano de que o governo paulista já entregou 310 mil casas populares. “E onde elas estão?”, ironizou. “E onde há estão com a laje rachada.”

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O candidato do PV, Fabio Feldmann, mostrou uma ilustração na qual uma criança brincava com carrinhos de brinquedo, formando um pequeno congestionamento. “O trânsito se tornou uma prisão sobre rodas”, metaforizou o candidato. “O governo é responsável por oferecer um transporte público bom e barato”, pregou. O candidato Mancha, do PSTU, criticou as filas para exames e consultas nos hospitais públicos. Igor Grabois, do PCB, afirmou que os programas habitacionais do governo federal e estadual privilegiam as construtoras em detrimento da população. Anaí Caproni, do PCO, criticou a concessão de estradas e a qualidade do transporte público. E Paulo Bufalo, do PSOL, reclamou da quantidade de praças de pedágio em São Paulo.