Na sessão plenária desta quarta-feira (16) na Assembleia Legislativa, os partidos e blocos devem indicar representantes para as duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) protocaladas na Casa na semana passada: a CPI das escutas clandestinas e a CPI das falências.
No final da sessão desta terça-feira (15), o DEM indicou os nomes de Pedro Lupion e Osmar Bertoldi como titular e suplente, respectivamente, para a CPI das escutas ilegais. Nenhum outro partido ou bloco se pronunciou sobre a indicação de outros membros. A escolha dos representantes segue a proporcionalidade das Comissões Permanentes da Casa, de acordo com a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa.
A CPI das escutas pretende investigar sobre os dispositivos ilegais de monitoramento encontrados na Assembleia neste ano e que foi protocolada pelo deputado Marcelo Rangel (PPS). A CPI das falências quer apurar indícios de irregularidades em falências de empresas que deixam de pagar impostos no Estado. O pedido para esta comissão foi apresentado pelo deputado Fábio Camargo (PTB).
Cada CPI será composta por 11 deputados. O prazo para os trabalhos é de 120 dias, podendo ser estendido por mais 60 dias. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, pediu para que as CPIs sejam instaladas até amanhã.