O candidato à presidente pelo MDB, Henrique Meirelles, disse que o Brasil não está condenado à “mediocridade”. Mas para voltar a crescer com mais intensidade, o País precisará de reformas fundamentais, como a da Previdência, inflação equilibrada e aumento da produtividade, afirmou o emedebista em entrevista à rádio CBN.

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Para isso, Meirelles disse contar com seu histórico, “que a que confiança depositada em mim no passado foi correspondida”. O candidato voltou a falar sobre seus anos à frente do Banco Central, durante o governo Lula, e como ministro da Fazenda, no governo Temer. Com essa experiência, reafirmou que pretende criar 10 milhões de empregos em quatro anos.

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“É possível criar 10 milhões de empregos em quatro anos. É possível ainda um pouco mais, melhorando a produtividade”, disse, citando ter apresentado ao Congresso 15 projetos para melhorar a produtividade.

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Meirelles também prometeu corrigir a tabela do Imposto de Renda, “para fazer o reajuste inflacionário daqui para frente”. “Não corrigimos na Fazenda porque estávamos com déficit de R$ 170 bilhões e precisávamos reduzi-lo. Não dava para abrir mão de arrecadação. Agora, precisamos reduzir despesas, fazendo reformas. Sem reformas, só é possível corrigir tabela do IR se aumentar impostos”, frisou.

Ao seu questionado sobre a reforma da Previdência, apresentada por ele ao Congresso quando era ministro da Fazenda, mas não aprovada pelo Congresso, Meirelles citou “acontecimentos políticos” que impediram a reforma de ir adiante. “O presidente no início de mandato, tendo vencido a eleição mostrando a verdade sobre a Previdência, é o passo que falta para aprovar. Além da questão fiscal, é uma questão de justiça social”.

Sobre a proposta, disse que aquela que já está no Congresso “resolve os problemas do País e corrige injustiças”. “Mas sempre digo que é o mínimo. Se for possível aperfeiçoá-la, melhor”, afirmou o ex-ministro.