Para tentar convencer a população a apoiar a criação de um limite para o aumento dos gastos públicos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comparou o rombo das contas de R$ 170 bilhões a “um prejuízo” que a gestão Michel Temer teve de assumir e prometeu preservar o dinheiro para saúde e educação. Em cadeia de rádio e televisão nesta quinta-feira, 6, à noite, Meirelles disse ter confiança de que o Congresso aprovará a proposta e que a mudança evitará que “pobres paguem a conta”.

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Antes de embarcar para os Estados Unidos para a reunião do Fundo Monetário Internacional, o ministro gravou o pronunciamento de três minutos e explicou de maneira didática a importância da Proposta de Emenda da Constituição (PEC) que limitará o avanço dos gastos. “O momento exige de todos nós dedicação e esforço para que o Brasil volte a crescer e gerar prosperidade. Não aceitamos mais inflação e desemprego. Porque os mais pobres é que pagam essa conta.”

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O argumento do ministro é que o descontrole das contas gera problemas reais na vida das pessoas. O cenário, explicou ele, fez a “inflação sair do controle”, “o clima de insegurança tomou conta da economia” e “milhões de pessoas perderam os seus empregos”.