Os médicos e dentistas da Assembleia Legislativa entraram na mira do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB). Ele anunciou que vai rever a quantidade de profissionais que atuam na Casa e seus respectivos salários. São 23 médicos e nove dentistas que compõem o Departamento Médico da Casa. Os médicos trabalham em um conjunto de três salas no prédio anexo ao plenário, enquanto o serviço odontológico funciona em outro prédio na rua Mateus Leme.
Rossoni acha que quatro médicos seriam suficientes para atender aos servidores e deputados. “Alguns recebem mais de R$ 10 mil para trabalhar quatro horas por dia. É um valor muito acima do que é pago na maioria dos hospitais”, relatou. “E a quantidade de médicos é superior à demanda de consultas somente para atender funcionários da Assembleia”, observou.
Como os médicos são funcionários de carreira, Rossoni não pode demitir esses servidores. Uma das soluções cogitadas pelo presidente da Assembleia é ceder parte dos profissionais para órgãos do governo do Estado ou destacá-los para prestar serviços nas unidades de saúde, em Curitiba. “Vamos ver o que é possível fazer para não ficarmos com mais profissionais do que o necessário”, disse o presidente.
Os profissionais que permanecerem terão a frequência controlada por meio de través do ponto biométrico, que reconhece o servidor pelas impressões digitais. “Aquele que não aparecer para trabalhar ou não cumprir a carga horária terá desconto em seu salário”, disse.
