Max Rosenmann questiona exame da OAB

Em pronunciamento na Câmara Federal, o deputado Max Rosenmann (PMDB) analisou o elevado índice de reprovação nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – no Paraná. O último deles registrou pouco mais de 8% de aprovação. Rosenmann citou o modelo de avaliação dos cursos superiores implantado pelo Ministério da Educação, que tem permitido promover um mapeamento das condições de ensino do 3.º grau em todo o País.

No Paraná, vários cursos de Direito de instituições renomadas como a Faculdade de Direito de Curitiba, as Universidades Positivo e a própria Universidade Federal do Paraná têm conquistado nos provões conceitos de excelência, classificando-se como cursos de nível A, mas pouco mais de 3% de seus alunos inscritos no exame da OAB conseguem aprovação:"Se os cursos têm sido aprovados nos provões pelo MEC, como podem os mesmos alunos obterem um resultado tão inferior no exame da OAB?", indaga. Para Rosenmann, ou o provão do MEC não está funcionando, ou o exame da Ordem está criando uma situação artificial: "Se a OAB é contra a criação indiscriminada de novos cursos de Direito, é uma posição legítima da entidade, mas ela não pode utilizar o poder que tem para impedir a concorrência. A Constituição Federal é clara ao garantir a todos o exercício profissional dentro das regras legais. Não pode uma entidade, em nome do corporativismo, querer restringir esse direito", afirma.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo