A ministra da Cultura (Minc), Marta Suplicy, disse nesta segunda-feira que o objetivo do governo não é tornar o Vale Cultura obrigatório. “Longe de nós. É a empresa que vai aderir se quiser”, afirmou durante evento com empresários promovido pelo grupo Lide, em São Paulo. Elaborado ainda no governo Lula, o Vale Cultura é o principal projeto apresentado pelo Minc. Trata-se de um benefício de R$ 50 dados, prioritariamente, aos trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos.

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Segundo a ministra, o País viverá uma ‘turbulência boa’ na cultura com a introdução do Vale Cultura, implementação do CEU das Artes e o aprimoramento do Sistema Nacional de Cultura. “Esse será o arcabouço da inclusão social na cultura”, afirmou.

Marta falou ainda que o objetivo do governo é que até o final de junho o projeto do Vale Cultura seja sancionado para que os cartões sejam distribuídos no segundo semestre deste ano. Segundo a ministra, a Pasta pretende preparar uma campanha de sensibilização de adesão. “Vamos entrar com uma campanha muito forte na TV para que trabalhadores e empresas possam aderir ao programa”, afirmou.

O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, presente ao evento, elogio a iniciativa do Vale Cultura. Segundo ele, a iniciativa tem tudo para ser bem-sucedida e o mercado vai se adaptar. “Tem a ver com a demanda criada pelo Bolsa Família”, afirmou.

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Marta reforçou que o mercado cultural vai se adaptar ao Vale Cultura e o instrumento quer fazer com que pessoas que não costumam consumir cultura passem a “estarem em lugares onde nunca estiveram”.

A ministra disse ainda que espera ‘celebrar’ também no final de junho, no âmbito da lei de direito autoral, a possibilidade de traduzir livros para o braile. “É um protagonismo importante na área de direitos humanos.”

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