A dívida do município de Maringá com a Caixa Econômica Federal segue na pauta do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um pedido de vistas do ministro José Delgado impediu que o julgamento da questão fosse concluído na última terça-feira.

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A decisão, no entanto, favoreceu o município, uma vez que a relatora do processo, ministra Denise Arruda, havia votado em favor da reivindicação do banco (que o processo passe a correr em Brasília e que as decisões anteriores, do Tribunal Regional federal de Porto Alegre, favoráveis ao município, fossem anuladas).

Para o advogado que defende Maringá desde 1998, quando iniciou-se a batalha judicial, o pedido de vistas favorece o município, uma vez que os demais ministros poderiam seguir o voto da relatora, mas, agora, o processo será analisado mais profundamente por um outro magistrado.

Maringá e Caixa brigam pelos valores de uma dívida assumida pelo município com o banco. Enquanto, de acordo com os índices de reajustes aplicados pelo banco, a dívida seria de R$ 160 milhões, o município defende que deve ?apenas? R$ 20 milhões. Não há previsão de data para a nova apreciação do processo na STJ.

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