A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, declarou nesta segunda-feira, 26, que não defenderá mais a independência do Banco Central. Na campanha de 2014, esse foi um dos temas econômicos mais polêmicos do debate e Marina defendeu a medida.

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“O programa de 2014 foi um programa mediado numa coligação. Eu e o Eduardo Giannetti defendíamos que essa independência do Banco Central não fosse institucionalizada”, disse Marina a jornalistas, durante primeira reunião com cerca de 50 colaboradores sobre programa de governo, em São Paulo.

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“Vamos recuperar o que era a proposta inicial: de que o Banco Central não precisa dessa institucionalização. O que ele não pode é ser usado ‘politiqueiramente’. É isso que nós defendíamos sempre”, completou.

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Dentre os nomes da equipe econômica presentes no encontro, estavam Eduardo Giannetti, coordenador do tema nas últimas duas campanhas presidenciais de Marina, além de Samir Cury, da FGV-SP, André Lara Resende, um dos pais do Plano Real, e Ricardo Paes de Barros, um dos idealizadores do Programa Bolsa Família.