Responsável pelas propostas para a saúde no programa de governo de Marina Silva, o secretário municipal do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, afirma que uma das diretrizes do texto trata da continuidade dos programas de distribuição de medicamentos.

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“Os programas de acesso a medicamentos serão mantidos e ampliados”, diz ele. “Mas a Marina tem falado em associar isto a tratamentos como acupuntura e homeopatia. Não dá para ficar escravo do que já é oferecido.”

Na opinião do médico sanitarista e pesquisador do Instituto Pólis, Jorge Cayano, a proposta do candidato tucano à Presidência, José Serra, de criar uma cesta gratuita de remédios implica em mais custos para a saúde. “Pode até ampliar o acesso, mas implica em mais gastos. Os recursos atuais são totalmente insuficientes”, opina. Para ele, Serra “rigorosamente não está propondo nada de novo”.

Cayano ressalta que o Farmácia Popular tem um enfoque diferente do SUS. “Os medicamentos mais complexos, como para o tratamento de Aids e tuberculose, já são fornecidos pelo SUS. O Farmácia Popular cobre os medicamentos que não são considerados essenciais.” De acordo com ele, o fato de o paciente ter de pagar, ainda que pouco, pelos remédios evita o desperdício e a automedicação.

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O pesquisador não faz ressalvas à proposta de Marina de investir em tratamentos pouco ortodoxos. “Isso já existe, são tratamentos reconhecidos. Não tem novidade nenhuma.”

Promessas

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Nesta semana, os principais candidatos fizeram 12 novas promessas de campanha. O tucano José Serra aparece em primeiro no ranking, com sete, enquanto a petista Dilma assumiu quatro compromissos. Marina Silva fez apenas uma promessa. O levantamento do Estado levou em consideração os discursos dos candidatos, além de entrevistas e material publicado em seus sites na internet.