A ex-senadora Marina Silva disse nesta quarta-feira, 15, confiar no trabalho da Justiça Federal na apuração do escândalo de corrupção na Petrobras. Ao comentar a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, Marina declarou que não pretende “pré-julgar”, mas pediu uma investigação com independência “para que o Brasil possa passar a limpo essa situação dramática da história do País”.

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“São acontecimentos lamentáveis na história do País e esperamos que a Justiça possa fazer seu trabalho. Que a investigação possa ser feita pelo Ministério Público e pela Polícia Federal para que se tenha, com base nos fatos, o veredito da Justiça”, declarou.

Marina acompanhou um grupo de indígenas que lutam contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215. O projeto transfere para o Congresso Nacional a decisão sobre a demarcação de terras indígenas. A ex-senadora disse que os índios gostariam de marcar uma audiência com o vice-presidente da República, Michel Temer, novo articulador político do governo. “Ele tem força para dialogar com a base e convencer”, acredita Marina.

Mais cedo, os índios apresentaram sua pauta de reivindicações ao presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que informou ao grupo que não pretende apressar a votação da PEC 215.

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