A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, criticou hoje qualquer tipo de censura imposta aos veículos de comunicação no País e defendeu que a cobertura da imprensa noticie todos os fatos. Em corpo a corpo no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo, a candidata comentou decisão do desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), que proibiu a divulgação de investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sobre o governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB).

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Ao todo, 84 veículos de comunicação foram censurados, entre eles o jornal O Estado de S. Paulo. “Não deve haver nenhum tipo de censura. As pessoas devem ter acesso aos acontecimentos”, defendeu Marina. De acordo com a candidata, existem duas formas de tentar intimidar a imprensa: “Uma é aquela que vem a público e coloca de forma infeliz as críticas e a outra é aquela que, de forma velada, tenta agredir e pedir a cabeça (de jornalistas), o que dá a mesma coisa.”

A presidenciável do PV ressaltou ainda que o respeito à democracia é permitir que a informação circule com critério ético e de justiça.

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