A polarização da eleição nacional contaminou a disputa ao governo de São Paulo e favoreceu o candidato do PSDB, João Doria, avalia o candidato do PSB e atual governador Márcio França. Em visita a São Vicente, no litoral paulista, onde almoçou com a mãe, dona Mirtes, de 85 anos, neste sábado, 27, ele fez uma avaliação da campanha e não poupou críticas ao adversário. “Há uma divisão nacional e a eleição nacional contaminou a de São Paulo. Se não fosse a eleição nacional ele ia apanhar feito aqui em São Paulo. Ele tomava paulada de 80 a 20, por causa do despreparo dele.”
Após o primeiro turno, Doria se apressou a declarar seu apoio a Jair Bolsonaro, do PSL, favorito no pleito nacional, segundo as pesquisas. França preferiu ficar neutro. Em São Vicente, ele se colocou como “mediador” para acabar com a divisão. “A união vai aparecer a partir de São Paulo.
A política vai precisar voltar a respirar um pouco. O Brasil não pode seguir com essa grande divisão. É bom se tiver gente para mediar os dois lados”, disse. França lembrou que teve essa postura após o primeiro turno. “O Paulo Skaf (candidato do PMDB) veio com a gente, todos vieram. Ninguém foi com ele (Doria) porque ele magoa todo mundo. Onde vai passando, vai magoando”, disse.