O Fórum Social Mundial Temático da Bahia termina hoje, em Salvador, com uma marcha programada para as 14 horas (15 horas de Brasília). Os participantes sairão do bairro de Ondina e irão até a Barra, pela orla. O comitê organizador do evento espera a participação de cerca de dez mil pessoas.

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No debate “Estratégias de Governança”, um dos que encerraram a programação oficial do fórum baiano, o professor de Economia da PUC-SP, Ladislaw Dowbor, avaliou que a estrutura do evento, mais enxuta que no fórum de Porto Alegre, permitiu a discussão de um menor número de temas, porém com mais profundidade. “Tivemos uma densidade científica maior nos debates”. Em Salvador, as discussões estiveram centradas em torno do tema “Alternativas para o Mundo Pós-Crise”.

Os eventos na Bahia e no Rio Grande do Sul nesta última semana foram os primeiros de uma série de fóruns que ocorrerão em mais 25 cidades do mundo neste ano, em preparação para o Fórum Social Mundial de Dacar, no Senegal, em 2011.

Como já tinha feito o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), na abertura do evento, Dowbor rebateu as críticas de que o evento baiano tenha sido “chapa branca”. O fórum recebeu cerca de R$ 750 mil do governo estadual e também teve patrocínio do Banco do Nordeste (BNB). “Tem que existir um diálogo entre governo e sociedade civil. A ordem dos desafios é tão grande que um setor sozinho não vai carregar o piano”, disse.

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