O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou a resistência de Renan Calheiros (PMDB-AL) em acatar decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o seu afastamento da presidência do Senado.
“É o ápice da marcha da insensatez, é levar as instituições ao confronto total. É tocar fogo no Parlamento, como fizeram os nazistas”, disse.
O oficial de justiça que iria notificar Renan o aguardou na sala da presidência do Senado por quase seis horas. Na tarde desta terça-feira, 6, senadores da Mesa Diretora assinaram um documento em confronto à decisão do STF no qual dizem não aceitar o afastamento de Renan.
Randolfe classificou a situação como absurda e afirmou que a decisão judicial precisa ser cumprida. “O Senado não pode ficar sem saber quem é o seu presidente”, disse.
A liminar do ministro do STF que determinou o afastamento de Renan do cargo atendeu a um pedido da Rede, partido de Randolfe. A legenda alega que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Na semana passada, a Corte aceitou uma denúncia contra Renan, o que fez com que o peemedebista passasse a responder por uma ação penal.