O candidato do PRB ao governo do Rio, senador Marcelo Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, atribuiu nesta quinta-feira (07) a seus adversários acusações de que seria homofóbico por ser evangélico. Ele reafirmou considerar o homossexualismo um pecado, mas destacou ser este um assunto privado, que não deve ser tratado pelo governador.

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“Por ser evangélico, acham que eu, ou os evangélicos, somos homofóbicos. Não tem povo menos homofóbico que o evangélico. O que os evangélicos querem é o direito de se expressar e dizer que a homossexualidade é pecado”, disse Crivella, em sabatina promovida pelo SBT, Folha de S. Paulo e UOL.

“Homossexualismo é pecado. Não é crime. Não é doença. Mas é pecado, porque a Bíblia diz.” Para o parlamentar, o homossexualismo se resolve “quando a pessoa diz ser ou não ser.”

“É um assunto pessoal dele. O governador não tem de se meter nisso”, disse. “Tenho homossexuais na minha família. Tem homossexuais há anos trabalhando comigo e no meu partido”, declarou.

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Crivella criticou o Legislativo e afirmou que a política “está chata”. “A maioria das matérias que a gente vota é de interesse do capital”, declarou. “A política no Congresso Nacional muitas vezes não tem nada a ver com as pessoas. A gente ali trata de interesses corporativos.”

O senador prometeu que, se eleito, manterá as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e atribuiu os tiroteios recentes no Complexo do Alemão à “política”. “Quando dão declarações políticas (dando a entender que vão acabar com as UPPs), dão esperança aos traficantes de que vão voltar”, disse.

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