Em sessão comemorativa do 50º aniversário da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, o senador Mão Santa (PMDB-PI) aproveitou seu discurso para defender o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Mão Santa, que disse conhecer Sarney desde menino, afirmou que todos os brasileiros devem ter “gratidão” em relação ao ex-presidente da República, que conduziu o Brasil da ditadura para a democracia. “Ao Sarney, olha, gratidão todos nós temos de ter”, disse.
Sem citar os atuais escândalos no Senado envolvendo o presidente da Casa, Mão Santa disse que todos os cargos que Sarney teve foi o povo quem os deu. “O povo é o poder, é soberano”, disse, argumentando ainda que Sarney foi presidente do Brasil no momento “mais difícil” da história do País. “Deus escreve certo por linhas tortas. Deus não ia faltar ao Brasil”, disse, numa referência à morte de Tancredo Neves e à chegada de Sarney à presidência da República.
O senador José Sarney preside a sessão em homenagem aos servidores públicos, que conta ainda com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Ao discursar também durante a sessão, Lupi destacou que o fato de o presidente José Sarney estar presidindo a sessão mostrava a importância dos servidores públicos. “O Senado representa, qualquer que seja seu momento de crise, a democracia”, disse Lupi.