Saiu a nomeação

Mantega confirma Osmar Dias na diretoria do Banco do Brasil

O ex-senador Osmar Dias, do PDT, assumirá a vice-presidência de Agronegócio do Banco do Brasil (BB). A informação foi confirmada há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o ministro, o presidente da instituição, Aldemir Bendine, e os demais vice-presidentes serão mantidos.

Senador pelo Paraná até o ano passado, Osmar Dias disputou a eleição para o governo do Paraná, quando perdeu para o governador Beto Richa. Dias substituirá Luís Carlos Guedes Pinto, que foi ministro da Agricultura até 2007 e ocupava a função nos últimos anos.

De acordo com Mantega, a manutenção de Bendine e de quase todos os diretores deve-se ao desempenho do Banco do Brasil. “O Banco do Brasil fechou o ano passado com lucro de R$ 11,7 bilhões e manteve a liderança entre os bancos brasileiros, com R$ 811 bilhões em ativos. Em função desse desempenho, a diretoria está mantida no cargo”, afirmou o ministro.

Bendine negou que a nomeação de Osmar Dias acarrete a politização da administração do banco. “O Banco do Brasil, ao longo dos anos, está acostumado a trabalhar com nomes políticos. Temos uma governança corporativa muito forte. A política do banco para o setor agrícola é clara e estabelecida e um diretor não pode sair das diretrizes”, alegou o presidente do BB. Segundo Bendine, Guedes foi convidado a assumir a Diretoria de Seguros Agrícolas da instituição.

A nomeção de Osmar era tida como certa pelos petistas paranaenses, como uma forma de agradecimento da presidente Dilma pela campanha feita no Paraná nas eleições do ano passado. Antigo aliado do PSDB no Estado, Osmar abriu mão de disputar a reeleição para o Senado para concorrer ao governo contra Beto Richa (PSDB) em aliança com o PT de Dilma Rousseff. Não venceu, mas teve participação importante para que a diferença de José Serra (PSDB) para Dilma no Estado não atingisse índice capaz de interferir no cenário nacional.

Outro paranaense cotado para um cargo federal é o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB). Ao abrir mão de disputar a reeleição para favorecer a construção de um único palanque no Estado, Pessuti ouviu a promessa do hoje vice-presidente Michel Temer (PMDB) de que “sua generozidade será lembrada na montagem da equipe de governo”. O ex-governador é um dos indicados para assumir a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas ainda não há definição.

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