Cerca de mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), segundo a Polícia Militar, e representantes de sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG) participaram de um protesto na manhã desta sexta-feira, 13, na Grande Belo Horizonte, em defesa da Petrobras, pela reforma política e pela manutenção de direitos trabalhistas.
O ato começou por volta das 7h30 na portaria principal da Refinaria Gabriel Passos (Regap), que pertence à Petrobras, em Betim. Os manifestantes chegaram a pé à portaria, depois de caminharem por cerca de um quilômetro na BR-381, sentido Belo Horizonte-São Paulo, até o acesso à refinaria. O trânsito na via ficou congestionado por cerca de 40 minutos.
Dirigentes das entidades negaram que o ato fosse um contraponto às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff (PT) previstas para este domingo. No entanto, ainda que sem citar o nome da petista, sindicalistas criticaram os ataques da oposição e defenderam o governo federal. “O que está em jogo é a defesa da democracia. Não se pode tirar a legitimidade conseguida nas urnas”, afirmou a presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira. O ato se encerrou perto das 11h.