“Não esperava que uma mulher seria eleita tão cedo no Brasil, mas quando Dilma (candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff) teve sua candidatura oficializada, eu tive certeza de que ela seria a sucessora do presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva)”, afirmou a aposentada Renata Beloti. Ela foi uma das cerca de 80 pessoas que começaram a comemorar a vitória de Dilma no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em evento promovido pela Força Sindical e pelo PDT, quando surgiu a primeira informação, às 19h05, de que a pesquisa boca de urna do Ibope indicava que Dilma seria eleita com 58% dos votos válidos, enquanto o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, teria obtido 42%.

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A empresária Claudia Bonfiglioli afirmou que “Dilma vai ser a continuidade do governo Lula, vai fazer o oposto do que seria a administração do Serra, que seria voltada somente para os ricos”. Para Renata, Dilma conseguirá acabar com a miséria absoluta que ainda é registrada por 21 milhões de pessoas no Brasil. “Além disso, a economia vai continuar forte, o povo em todos os setores será beneficiado e haverá uma atenção especial para a melhoria da educação no País”.

Para o secretário dos metalúrgicos de São Paulo, Jorge Carlos de Moraes, a eleição de Dilma será a melhor opção para os trabalhadores. “Se o Lula avançou tanto desde 2002 e agora a gente (a população) está feliz porque a situação do emprego é bem melhor do que deixou FHC (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), e a renda dos assalariados também aumentou bem, acredito que o governo Dilma pode levar o Brasil a ficar mais perto dos países desenvolvidos”, afirmou.

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