Manifestantes acampam em frente ao prédio da Caixa, em São Paulo

Manifestantes que fizeram parte das manifestações desta quarta-feira, em São paulo, estão acampando em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista. Houve tumulto em frente ao local quando alguns participantes foram assinar uma lista de presença na manifestação. (- O Estado de S. Paulo)

A manifestação seguiu o trajeto entre o Largo da Batata e a Avenida Paulista de forma tranquila, sem confronto com a polícia. A passeata já chegou ao ponto final do ato e um dos organizadores do movimento, Josué Rocha, diz que o ato em frente à Fiesp deveria durar cerca de 20 minutos.

No Rio de Janeiro, o protesto reuniu trabalhadores representados por cinco centrais sindicais: CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Intersindical e CSP-Conlutas. O protesto chamado de ‘Dia Nacional da Paralisação’ se concentrou na Cinelândia, no centro do Rio.

Trabalhadores fizeram manifestações em 23 Estados e DF nesta quarta. Em SP, houve protestos na Ponte das Bandeiras e na Avenida Vital Brasil. Importantes vias de acesso à capital paulista também foram alvo dos manifestantes. A rodovia Hélio Smidt, em Guarulhos, a Anhanguera, a Via Anchieta e a pista do Rodoanel no sentido Rodovia dos Bandeirantes foram totalmente ou parcialmente bloqueadas.

No interior do Estado também foram realizados protestos. Em Paulínia, os trabalhadores bloquearam a entrada da Refinaria Planalto (Replan), da Petrobrás. Em Sorocaba, o transporte público foi totalmente. Na cidade de Campinas, houve registro de manifestações na Avenida Guilherme Campos.

Houve manifestações em Florianópolis, Aracaju, Teresina, Belo Horizonte, Ceará, São Luis, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Recife, Salvador, Natal, Cuiabá, Curitiba e Manaus.

Os protestos são contra o Projeto de Lei 4330/04, que regulamenta a terceirização de funcionários em empresas.

Adiado

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na noite desta quarta-feira, 15, o adiamento da apreciação do projeto A apreciação de 12 emendas em plenário mudando substancialmente o texto-base aprovado na semana passada gerou uma confusão generalizada entre os partidos e até dentro das bancadas.

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