Com faixas, cartazes, bandeiras do Brasil e um carro de som, manifestantes se reuniram, na manhã deste domingo, 26, na Praça da Liberdade, região centro-sul da capital mineira. Os principais temas do protesto, organizado pelos grupos Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua e Patriotas, foram a criação do voto em lista fechada, a manutenção do foro privilegiado e os aumentos do fundo partidário e de impostos. O presidente Michel Temer (PMDB) e o governador Fernando Pimentel (PT) também foram alvo de críticas. Os organizadores do ato falaram em 3 mil participantes. A Polícia Militar (PM) não divulgou o número de presentes.

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Os grupos que protagonizaram as manifestações se dividiram em três pontos da Praça da Liberdade. Em frente à sede do governo, um trio elétrico foi posicionado. Dele, coordenadores do Vem Pra Rua conclamavam os manifestantes para o combate à corrupção e criticavam o governador Fernando Pimentel. “Queremos o fim da corrupção. Tudo o que está acontecendo de ruim no País tem na origem a corrupção. Não podemos tolerar mais isso”, disse a médica Kátia Pegos, uma das coordenadoras do Vem Pra Rua.

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Um jovem carregava um cartaz com os dizeres “Imposto é roubo” e “Não tem liberdade pela metade”. O protesto era contra a possibilidade de o governo federal elevar impostos para cumprir a meta fiscal deste ano, como anunciou o ministro da Fazenda, Henrique Meireles. Um segundo carro de som circulou a Praça da Liberdade com uma faixa escrita: “Intervenção constitucional militar, já!”. Integrantes do Patriotas aplaudiram a passagem do carro. As defesas à Operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro também tiveram espaço nas manifestações. Alguns manifestantes tiraram fotos ao lado de uma imagem do juiz instalada na praça.

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Em dezembro do ano passado, atos realizados por esses mesmos grupos reuniram cerca de 8 mil pessoas na praça, segundo os organizadores à época.