A manifestação em defesa da Petrobras, dos direitos e da reforma política, capitaneada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na capital mineira já reúne cerca de 1,2 mil segundo a Polícia Militar de Minas Gerais. No cálculo da CUT, há quase 3 mil pessoas.
Há bandeiras da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União da Juventude Socialista (UJS), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), PT, PCO e PC do B. Os manifestantes estão reunidos desde as 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e se preparam para caminhar até a Praça Sete, também no centro.
Diferente da manifestação da manhã em frente à Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na Grande Belo Horizonte, na manifestação de agora há estudantes inclusive da Escola Estadual Central, onde a presidente Dilma Rousseff estudou. Há faixas com os dizeres “Mais direitos, menos direita” e em defesa a Petrobras e contra a corrupção.
Há um carro de som da CUT onde os representantes se revezam em discursos. Há pouco, Cleide Donaria, da executiva estadual do PCO, disse que é a favor do governo, mas que é necessário mudar os ministros, como os da Fazenda, Joaquim Levy, e da Agricultura, Kátia Abreu.
Já a presidente da CUT de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, disse que a “classe” é unida, diferente, de acordo com ela, dos manifestantes que até agora não sabiam onde ficavam as panelas de casa. Não há registro de confusão.