Convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para criticar, entre outros pontos, o ajuste fiscal do governo Dilma e defender a Petrobras, a manifestação desta tarde em Brasília se mostrou, na prática, um ato em defesa do governo. Entre os gritos entoados neste momento na rodoviária da capital, na área central da cidade, estão “não vai ter golpe”, “o povo na rua, Dilma continua”, “olê, olê, olá, Dilma”.
Mais cedo, Roberto Miguel, membro da direção nacional da CUT, havia dito que o ato não seria em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, mas criticou movimentos contrários, que propõem até o impeachment. “Vamos defender a democracia e o resultado eleitoral”, disse o sindicalista, no meio da tarde.
Na estimativa final da Polícia Militar, 800 pessoas se reuniram na rodoviária, para o ato. A CUT, por sua vez, apontou a presença de mil pessoas.
Embora convocada pela CUT, a manifestação contou com a apoio de outras entidades da sociedade civil. Participaram do ato representantes da Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Federação Única dos Petroleiros (FUP), além do apoio de partidos políticos como o PT, PcdoB e PCO.