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Maia reafirma que partidos não podem ser tratados de forma pejorativa

Após a convenção nacional do DEM em Brasília, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a dizer que os partidos políticos não podem ser tratados de forma pejorativa sob o risco de se enfraquecer a democracia brasileira.

“Defendo que a democracia é o fortalecimento das instituições e dentro das instituições, o Legislativo tem papel decisivo. A política se faz através de partidos. Por isso, quando se trata de forma pejorativa os partidos, não se está enfraquecendo apenas um partido político, uma agremiação política, está se enfraquecendo a democracia brasileira porque o Congresso Nacional tem como base a participação efetiva com as agendas e projetos dos partidos políticos”, disse.

Ele, no entanto, não citou o chamado Centrão, um bloco informal de partidos que reúne DEM, PP, PL (ex-PR), PRB, MDB e Solidariedade, somando 230 dos 513 deputados. O bloco tem uma imagem desgastada, de fisiologismo, desde a época em que o então deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso, comandava o bloco.

Maia negou que tenha feito um discurso durante a convenção dissonante de outros integrantes do Democratas ao afirmar que não se está em discussão a adesão à base de apoio ao governo Bolsonaro. “Importante é aprovar a agenda, aprovar as reformas, estar ou não no governo é uma questão secundária frente à importância de aprovar as reformas”, disse.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu enfaticamente que o partido adotasse uma posição pública de apoio ao governo. “Eu apoio o governo Bolsonaro. Temos que ter posição dentro da Câmara dos Deputados. Amanhã quem será o candidato se o governo não der certo? Temos que saber onde queremos levar o Brasil, estamos em um divisor de águas. Se falharmos, vamos entregar o país a quem assaltou e roubou o Brasil de ponta a ponta, que é toda a linha de esquerda”, disse.

Previdência

Maia afirmou que a tramitação da reforma da Previdência está dentro do prazo correto e será votada pela Câmara até julho. Ele ressaltou, porém, que ela não resolverá sozinha os problemas do País. “Precisamos de uma agenda que olha a educação, que olha a saúde, que olha marcos regulatórios como o do saneamento entre outros para que os investimentos privados possam voltar, principalmente, na área de infraestrutura onde empregos voltam de forma mais rápida”, afirmou.

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