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Maia: Câmara precisa de presidente com experiência, equilíbrio e diálogo

O favorito à presidência da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), adotou um tom moderado e conciliador em seu discurso no plenário da Casa na noite desta sexta-feira, 1º. Em cerca de 10 minutos, afirmou ser a alternativa mais aberta ao diálogo e prometeu escutar ambos os lados, direita e esquerda. Maia reforçou a importância de reformas que permitam aos governos federal e regionais diminuir os gastos obrigatórios e, assim, retomar o poder de investimento.

“A Câmara precisa de um presidente que tem experiência, equilíbrio e garanta o diálogo. Tenho o apoio de muitos, mas nada retira o (direito ao) diálogo com cada parlamentar. Todos os deputados são iguais, e todos merecem o respeito do presidente da Câmara”, afirmou.

Maia tem a simpatia do governo Bolsonaro por ser alinhado com as reformas, principalmente a da Previdência, e com o ajuste fiscal. Segundo ele, os governadores entenderão a situação do país nas negociações sobre a previdência, porque também vivem situação financeira difícil. Segundo Maia, se não fizer reformas, o país passará a ter dificuldades financeiras tão grandes quanto alguns estados. “Se não aprovarmos reformas, estados e municípios chegarão ao ponto de Minas Gerais, que tem bombeiros trabalhando sem receber.

O candidato, que ocupou a presidência da Casa nos últimos dois anos, afirmou que as reformas “não são simples, mas necessárias”. Segundo ele, se União não possui recursos para investir, isso ocorre não por conta do teto de gastos (que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior), mas “porque as despesas obrigatórias não podem ser cortadas”. “Precisamos falar a verdade aos brasileiros”, disse.

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