A quinze dias da realização da eleição, o presidente Lula (PT) ainda não marcou data para vir a Curitiba reforçar a campanha de Gleisi Hoffmann, candidata do PT à Prefeitura de Curitiba, em aliança com o PMN, PSC, PRB, PTC e PHS. De acordo com a assessoria de imprensa da candidata, ainda não foi possível encaixar na agenda presidencial a participação de Lula.
Os petistas acreditam que a vinda de Lula poderia impulsionar a candidatura, que apesar de estar em segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, tem mais de 50 pontos percentuais abaixo do primeiro, o prefeito Beto Richa (PSDB).
A esperança da coordenação da campanha do PT é que Lula inclua Curitiba no roteiro das caravanas que fará pelos palanques petistas na última semana da campanha. Na próxima, o presidente estará no exterior.
Na volta dos Estados Unidos, deverá ir a Natal (RN), onde Fátima Bezerra está em segundo lugar, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde a candidata petista Maria do Rosário está em terceiro lugar, e em São Paulo, que tem a ex-ministra Marta Suplicy liderando as pesquisas de intenções de votos.
Lula não veio ainda, mas participa de forma virtual da campanha de Gleisi. Há quinze dias, o serviço de telemarketing da campanha começou a difundir a gravação telefônica de mensagem do presidente aos eleitores de Curitiba. No áudio, Lula cita qualidades da candidata e pede votos para Gleisi.
Lula também abriu o programa eleitoral da petista na rádio e televisão, destacando a trajetória de Gleisi como ex-participante da equipe de transição do seu governo, no primeiro mandato, e a atuação da petista como diretora financeira da Usina de Itaipu.
Gleisi teve ainda a ajuda da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que realizou até mesmo um mini-comício em favor da candidata no centro de Curitiba. Dilma também foi a principal convidada de um jantar de arrecadação de fundos para a campanha da petista, no mês passado.