O presidente estadual do PT de São Paulo, Edinho Silva, afirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “está coberto de razão” ao defender que partido repita a candidatura a governador do Estado em várias eleições para ter mais chances de vitória. “Se o PT acumulasse uma mesma liderança (como candidato) nos últimos processos eleitorais, hoje nossa situação seria outra. O presidente é o maior exemplo de que você acumula (votos) de um processo eleitoral do outro e vai se tornando mais conhecido”, disse Edinho, numa referência às derrotas de Lula em 1989, 1994 e 1998, antes de ser eleger presidente em 2002.

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Todas as pesquisas eleitorais divulgadas até agora sobre a disputa ao governo do Estado apontam a liderança folgada do ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Alckmin (PSDB), e do atual governador, José Serra (PSDB), que venceriam nos cenários apresentados as eleições no primeiro turno. Segundo Edinho, a direção do PT paulista “trabalhou muito” para que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) fosse novamente candidato ao governo paulista em 2010. Em 2006, o parlamentar foi derrotado por Serra ainda no primeiro turno.

No entanto, Mercadante optou por ser candidato à reeleição ao Senado no próximo ano. “Infelizmente, nós temos de respeitar a posição dele, o senador anunciou que irá disputar a reeleição”, disse. Enquanto não tem candidato definido, a Executiva Estadual do PT segue com sabatinas aos pré-candidatos.

Depois de ouvir Emídio de Souza (PT), prefeito de Osasco, na Grande São Paulo, no sábado, foi a vez do ministro da Educação, Fernando Haddad. “Ele falou que topa ser candidato, desde que tenha apoio do presidente e do PT. Deixamos portas abertas se ele tiver como construir a candidatura dele.”

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O próximo a ser ouvido será o deputado Antonio Palocci (PT-SP), o que deve ocorrer na segunda quinzena de janeiro. Ainda devem ser sabatinados o deputado Arlindo Chinaglia, o senador Eduardo Suplicy e a ex-ministra do Turismo e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy.