| Foto: Ciciro Back |
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| Fernando Ono vai passar por sabatina no Senado. continua após a publicidade |
O juiz paranaense Fernando Ono, do Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a vaga de ministro do Tribunal Superior do Trabalho.
Ex-presidente do TRT, em 2004 e 2005, Ono ocupava o terceiro lugar numa lista composta por cinco nomes, dos quais três foram indicados por Lula para ocupar as vagas abertas no TST. Os escolhidos passam por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e pela aprovação do plenário do Senado, antes da nomeação.
Os outros indicados foram Pedro Paulo Teixeira Manus (2.ª Região – São Paulo) e Guilherme Caputo Bastos (23.ª Região – Mato Grosso) A lista era composta ainda pelos juízes Walmir Oliveira da Costa, do Paraná, e Josenildo dos Santos Carvalho, de Sergipe. As três vagas foram criadas pela Emenda Constitucional n.º 45, que tratou da reforma do Judiciário e ampliou de 17 para 27 o número de ministros do TST.
De acordo com o regimento interno do TST, os nomes são escolhidos por voto secreto e em escrutínios sucessivos, por maioria absoluta, dentre os juízes de carreira integrantes dos Tribunais Regionais do Trabalho. Quando há mais de uma vaga a ser preenchida, como no caso atual, a lista contém o número de magistrados igual ao das vagas mais dois. A lista é encaminhada ao presidente da República, que faz as indicações.
Natural de Assaí, no Norte Pioneiro, Ono formou-se pela Universidade Estadual de Londrina, onde começou sua carreira na década de 80. ?A união do Paraná foi fundamental para que o nosso Estado pudesse ampliar a sua representação em tribunais superiores. Fernando Ono contou com o apoio de mais de 250 deputados federais e senadores. Sua visão humanista de jurista comprometido com os mais pobres foi decisiva no momento da nomeação pelo presidente Lula?, disse ontem o deputado federal André Vargas (PT).
Ono será o primeiro membro do TST nascido no Paraná. O atual corregedor do TST, João Orestes Dalazen, formou-se pela Universidade Federal do Paraná e trabalhava no Estado, quando foi indicado, mas nasceu em Getúlio Vargas, no Rio Grande do Sul.