Londrina – A Prefeitura de Londrina arrecadou em recursos livres R$ 187,2 milhões e gastou R$ 184,7 milhões durante o ano de 2006, resultando num superávit de R$ 2,5 milhões ou 0,5% do orçamento executado. No total do orçamento municipal executado, incluindo os recursos vinculados, a receita foi de R$ 499 milhões para uma despesa empenhada de R$ 484 milhões.
As informações foram apresentadas ontem, pela manhã, durante audiência pública de prestação de contas realizada no plenário da Câmara de Vereadores, pelos secretários municipais de Fazenda, Wilson Sella; de Planejamento, Ézer Mariano da Silva; e pelo controlador-geral do município, Sinival Osório Pitaguari. De acordo com o secretário de Fazenda, Wilson Sella, os números representam um rígido equilíbrio financeiro nas contas municipais, já que se gastou exatamente o que foi arrecadado.
Segundo Sella, a orientação de um controle rígido dos gastos com a máquina pública tem sido transmitida diariamente aos secretários municipais pelo prefeito Nedson Micheleti, ao mesmo tempo em que a administração trabalha novas perspectivas de arrecadação. A maior preocupação tem sido com a nova determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que impede a partir deste ano a contabilização das receitas obtidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Como as receitas correntes líquidas do município em 2006 foram de R$ 368 milhões, e as despesas com pagamento do funcionalismo foram de R$ 208 milhões, o município está gastando 56,6% da receita com pagamento de pessoal, enquanto o limite estabelecido pela LRF é de 54%.