A loja de produtos com a marca do Partido Novo, improvisada na entrada do auditório da Amcham em São Paulo, modificou os preços de alguns produtos que já são vendidos na internet para reforçar o número 30 – que é como a sigla aparece na urna.
A ideia partiu do gerente de vendas do Novo, Jorge Abreu, que contou ser filiado ao partido desde o começo e que está responsável pela loja há três meses, contratado pela sigla. Abreu conta que um pin retangular – um placa de metal de 1 cm x 3cm, pintada de laranja e com a inscrição ‘Novo 30’ – passou de R$ 70,00 no site para R$ 49,30. O item mais barato era o kit de pulseiras (R$ 19,30) e o mais caro, a camiseta UV (R$ 75,00).
A estratégia, segundo o gerente, deu certo. Ele estima que foram vendidos mais de três mil produtos. O montante apurado chegou a quase R$ 100 mil, que vai financiar as candidaturas. A sigla se recusou a usar dinheiro do fundo partidário. “A satisfação maior que eu tenho é em ver a pessoa saindo da loja com um produto do Novo. Isso é maior do que o prazer de vender”, disse o gerente, que tem 49 anos.
Houve espaço também para a venda de produtos sem a marca do partido. A editora LVM – acrônimo de Liberdade, Valores e Mercado e também do ideólogo liberal Ludwig Von Mises – montou um estande em frente à loja oficial do Partido. A gerente Regiane Ferreira não soube estimar o quanto foi vendido, mas comentou que a procura foi grande pelos livros de Mises. Além de economia, a LVM publica obras de história, filosofia e sociologia.
Entre as obras apresentadas no estande, o livro ‘Bitcoin – a moeda na era digital’, de Fernando Ulrich, era um dos destaques. Perguntada se a criptmoeda era aceita como meio de pagamento, Regiane explicou. “Havia muita gente que pedia e nós demoramos a atender. Quando aceitamos, não houve uma venda sequer”, disse.
A convenção nacional do Novo reuniu 1,1 mil pessoas e referendou o nome de João Amoêdo à Presidência.