Uma decisão liminar, num mandado de segurança movido pelo prefeito de Campo Magro, José Antônio Pase (PMN) impediu que a Câmara Municipal da cidade julgasse o pedido de cassação de seu mandado. Pase está sofrendo processo de cassação por denúncias de superfaturamento em serviços terceirizados, dispensa de licitações, locação de imóveis e automóveis a preços acima do valor entre outras supostas irregularidades. A Câmara iniciou hoje sessão em que se votaria a cassação do prefeito.
A sessão foi aberta com a leitura de um inquérito de mais de mil páginas, elaborado por uma comissão especial da Casa, mas foi suspensa com a chegada de um oficial de Justiça que entregou ao vereador Sérgio Martins (PDT), presidente da Câmara, a decisão da Justiça de Almirante Tamandaré.
A Justiça acatou o argumento da defesa de Pase de que o prefeito não foi intimado pessoalmente e que não teve direito de defesa. Os advogados ainda apresentaram um atestado médico para justificar o não comparecimento do prefeito na sessão da Câmara desta quinta-feira.