O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e os líderes partidários deixaram para a próxima semana a definição sobre a votação das propostas de emendas constitucionais que efetivam entre 260 e 500 mil funcionários que entraram no serviço público sem concurso. A intenção de grande parte dos líderes é enfrentar a votação para dar uma resposta aos funcionários que reivindicam a aprovação dos projetos, chamados de "trem da alegria".

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Estão em discussão três propostas: a que dá estabilidade a servidores que entraram sem concurso público no período de 5 de outubro de 1983 a 5 de outubro de 1988 e na empresas estatais até 1990, a que efetiva servidores temporários e a que permite servidores que foram requisitados por outros órgãos a opção de serem efetivados na função que exercem atualmente.

Um grupo de defensores da aprovação do projeto que dá estabilidade e o que efetiva servidores temporários foi à Câmara pressionar pela votação. No Salão Verde, manifestantes cercaram Chinaglia e líderes que saíam da reunião no gabinete do presidente da Casa pedindo pela aprovação. Os manifestantes argumentavam que recebiam baixos salários e que a aprovação dos projetos não significava um "trem da alegria". Mais cedo, eles se colocaram próximo ao corredor das comissões com faixas e cartazes.

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