O líder da oposição, Elio Rusch (DEM), retirou na sessão de ontem da Assembleia Legislativa do Paraná o pedido de informações que seria encaminhado ao Secretário da Casa Civil, Ney Caldas, sobre a mobília e o quadro de pessoal do escritório de Representação do Paraná, em Brasília.

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Rusch atendeu ao pedido do líder do governo, deputado Caito Quintana (PMDB), que se comprometeu a responder a todas as questões levantadas pela bancada de oposição sobre o funcionamento do escritório, dirigido pelo ex-secretário Eduardo Requião até abril do corrente ano.

O líder da oposição havia protocolado requerimento pedindo que a Casa Civil listasse todos os móveis e equipamentos do escritório, desde 2003, quando começou o primeiro mandato do atual governo.

Os deputados de oposição também requisitaram dado sobre a quantidades de cargos disponíveis para o escritório de Brasília e os salários dos servidores. O pedido também se refere a dados sobre o custo da reforma do escritório, realizado no ano passado, e as formas de financiamentos das atividades de representação em Brasília.

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Caito Quintana argumentou com Rusch que, da forma como estavam direcionadas as perguntas, delimitadas tão somente ao período de governo de Roberto Requião e Orlando Pessuti, o pedido tinha um caráter claramente político, destinado a criar embaraços para o ex-governador e o atual.

“Por que as informações pedidas são apenas desse período? Nos governos anteriores, também tinha escritório em Brasília. Isso é só para dar mais matéria para a imprensa”, disse o líder do governo, que tinha votos em plenário para derrubar o requerimento.

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O líder de oposição retirou o pedido, mas espera que o deputado Caito Quintana cumpra a promessa de responder às questões pertinentes ao caso. O pedido foi apresentado após o anúncio de que o Tribunal de Contas do Estado está investigando a remoção dos móveis, que decoravam o escritório após a saída de Eduardo Requião da chefia do órgão.