Líder do movimento “Aezão”, dissidência que prega o voto no candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, e no governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, aposta que a eleição presidencial será disputada “voto a voto” e disse que os três últimos dias de campanha serão dedicados a panfletagens e atividades simultâneas em vários pontos do Estado, sem a presença do candidato.
Picciani afirmou que parlamentares e prefeitos do “Aezão” mantiveram a mobilização no segundo turno. “A eleição está muito polarizada, por isso o desespero do PT e do Lula”, disse o peemedebista, reclamando dos ataques dos adversários, especialmente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa esta quinta-feira, 23, em campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff no Rio, sem a candidata.
“A eleição para presidente vai ser disputada voto a voto e quem for melhor no debate da TV Globo tem mais chances. Agora é hora de os candidatos se concentrarem para o debate. As pessoas estão envolvidas na campanha, procurando nossos comitês para buscar material, estou vendo grande entusiasmo nesta reta final”, afirmou Picciani, que, no entanto, não acompanhou Aécio na caminhada que reuniu 5 mil pessoas em Copacabana, no último domingo. “Esse tipo de atividade não é meu estilo, mas mobilizei o pessoal”.
Pesquisas divulgadas nos últimos dias apontam vantagem de Dilma sobre Aécio, no limite do empate técnico e, no Rio de Janeiro, Pezão à frente do senador Marcelo Crivella (PRB). Aécio e Dilma estão no Rio desde ontem e ficarão até a manhã de sábado, 25. Na noite desta sexta-feira, 24, participam do último debate presidencial, na TV Globo.
A presidente está em um hotel na Barra da Tijuca (zona oeste) e Aécio está em sua casa, em Ipanema (zona sul). À tarde, o tucano terá um encontro com o arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta.