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Licitação para o metrô de Curitiba sofre duas impugnações

A licitação do metrô de Curitiba recebeu duas impugnações até ontem. Uma foi protocolada no último dia 13 pela ONG Sociedad Peatonal e outra representação foi feita pela empresa chilena Arauco do Brasil na última sexta-feira. Os recursos não suspendem o processo, mas questionam partes do edital e exigem respostas da prefeitura da capital.

A ONG afirma que a licitação do metrô atende somente aos protagonistas do mercado, prejudicando o interesse comum, já que não vislumbra um novo modal de transporte coletivo. Ainda de acordo com o recurso apresentado pela instituição, a prefeitura contrairá dívida desproporcional ao benefício, ao mesmo tempo em que o serviço de transporte será outorgado por 35 anos, de forma que a cobrança da tarifa aumentará e continuará a fortalecer a exclusão social.

A empresa chilena questiona o preço pelo qual a prefeitura deseja adquirir terreno que pertence à Arauco do Brasil para construir pátio de manobras e central de controle de tráfego do metrô. De acordo com documento protocolado, a área tem cerca de 350 mil metros quadrados no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e um valor de mercado de cerca de R$ 74 milhões. O edital do metrô, porém, afirma que o terreno é avaliado em R$ 35 milhões. A prefeitura irá responder aos recursos interpostos ainda esta semana.

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