O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, indeferiu na noite desta sexta-feira, 26, pedido de aliados da presidente afastada Dilma Rousseff para que ele determinasse a presença de senadores no plenário do Senado para participar da sessão de julgamento final do impeachment da petista.

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“Tem uma ausência enorme de senadores. Isso não pode acontecer no tribunal do júri”, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). De acordo com o petista, há senadores que viajaram para seus Estados, embora não tenha revelado nomes. “Sumiram como se tudo tivesse resolvido. (…) Peço que vossa excelência determine a presença dos senadores”.

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A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fez a mesma questão de ordem e prometeu apresentar um requerimento ao presidente do Supremo, para que ele fizesse uma verificação de quórum. No momento do pedido, senadores favoráveis ao impeachment que estavam de pé se sentaram e levantaram as mãos para mostrar que estavam em plenário.

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Lewandowski negou o pedido e afirmou que, assim como ocorre no STF, senadores acompanham as sessões de seus gabinetes e que nem sempre é necessária a presença física. O presidente da Corte afirmou ainda que, pelo regimento interno do Senado, bastam quatro senadores para que a sessão seja aberta.