O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 17, que acredita na imparcialidade do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na votação das matérias necessárias ao ajuste fiscal. Hoje, Cunha anunciou seu rompimento pessoal com o governo e disse que vai atuar a partir de agora como opositor.

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Questionado se a decisão do presidente da Câmara tornaria mais difícil a aprovação da reforma do ICMS, Levy disse que a atuação de Cunha é semelhante à de um magistrado, o que pressupõe a isenção.

“O presidente Eduardo Cunha sempre mostrou muita imparcialidade. Como presidente da Câmara, ele dá andamento a processos e atua quase como um magistrado”, disse Levy após participar da 157ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Rio.

“Ele (Cunha) já era assim antes e tenho certeza de que, no cumprimento das funções, vai continuar igual. Como parlamentar, ele pode, por (quaisquer) razões que sejam, estar com o governo ou fora do governo. Mas, do ponto de vista da atuação dele como presidente, (divergências) não alcançam essa posição de quase magistrado”, afirmou o ministro.

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