O ex-assessor especial do presidente Michel Temer até que tentou evitar as afiadas tesouras da Papuda. Antes de ser levado ao presídio de Brasília, na quarta-feira, 7, quando ainda estava recolhido em uma cela da Polícia Federal em Brasília, Rodrigo Rocha Loures pediu, por meio de seus advogados, ao ministro Edson Fachin – relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal -, que o livrasse da regra rígida do sistema penitenciário que impõe aos prisioneiros a cabeça raspada.

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Nesta sexta-feira, 9, levado de volta à PF para interrogatório – ficou em silêncio – não exibia mais o topete alongado.

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O homem da mala está preso desde o sábado, 3. Sua prisão havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato.

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Rocha Loures foi flagrado na noite de 28 de abril correndo por uma rua dos Jardins, em São Paulo, com uma mala contendo supostas propinas da JBS – 10 mil notas de R$ 50, somando R$ 500 mil.