O lançamento da coligação Frente Popular, que tem como candidato ao governo do Rio o senador Lindbergh Farias (PT), começou com tumulto e chegou a ter lançamento de spray de pimenta para conter militantes que tentavam entrar no Via Show, casa noturna na Baixada Fluminense. Lindbergh não estava no local quando teve início o empurra-empurra.

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A confusão começou quando fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tentaram impedir a entrada de pessoas que não fossem filiadas aos partidos que integram a coligação (PT, PSB, PV e PCdoB). Segundo eles, a ação tinha como base em decisão assinada pela juíza Daniela Barbosa, que determinou que o ato tivesse apenas a presença de filiados para evitar que o ato configurasse agenda de campanha, antes do prazo legal.

No Via Show, havia ocorrido pouco antes a convenção do PCdoB. A iniciativa dos fiscais irritou as pessoas que aguardavam para entrar na casa noturna e um grupo forçou as laterais da boate. Nesse momento, houve empurra-empurra e policiais que acompanhavam os fiscais usaram spray de pimenta para conter militantes.

O advogado Raoni Vita, que defende a coligação, negociou a liberação da entrada. Ele alegou que ocorria ali um ato público em recinto fechado que estava dentro da lei. Os fiscais liberaram a entrada, mas encaminharão relatório para a juíza, que pode decidir pela punição ou não da coligação.

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Os militantes dos partidos entraram na boate gritando ofensas ao ex-governador Sérgio Cabral.

Em nota, a assessoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB) tratou o episódio como tentativa do “TRE de impedir ato de lançamento da coligação”. O texto informa que a deputada “lembrou que recentemente o atual governador, Luiz Fernando Pezão, reuniu mais de 60 prefeitos na convenção do seu partido e o TRE não se manifestou”.

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