A senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PDT-TO), candidata a vice na chapa de Ciro Gomes, votou por volta das 11h15 no Centro de Integração a Criança (Caic), no Jardim Aureny IV, região sul de Palmas. Ela estava acompanhada do esposo, Moisés Pinto, e da filha, Iana Abreu.
A senadora cumprimentou eleitores, tirou fotos com apoiadores e posou ao lado de cartazes temáticos, produzidos por alunos da escola sobre as eleições. Em coletiva, demonstrou confiança nas últimas pesquisas como indicativo de que segundo turno será disputado entre Ciro Gomes e o candidato Jair Bolsonaro (PSL). “Somando os porcentuais dos candidatos com menor pontuação, mais os indecisos e cerca de 22% dos brasileiros dispostos a mudar seu voto, dá quase metade do eleitorado”, declarou, antes de votar.
Kátia disse que o candidato de seu partido é o único com condições de dialogar e unificar o País. “Estou confiante de que as pessoas deixem seu candidato do coração e pensem, por pragmatismo, no nome do Ciro, o único capaz de reunir e pacificar o País após as eleição, dialogando tanto com o pessoal do PT quanto do Bolsonaro.”
Na hipótese de o segundo turno se confirmar entre o candidato petista Fernando Haddad e Bolsonaro, a senadora reforçou o caminho da neutralidade, já manifestada por ela, por não acreditar no “projeto petista” nem no “projeto bolsonarista”. “Prefiro (a neutralidade) para depois não ser cobrada por ter apoiado um projeto em que não acredito, porque eu continuo no Senado por mais quatro anos e eu não quero ser incoerente”, declarou.
Ao ressaltar que esta é uma posição pessoal, não discutida internamente no partido, pela convicção de que Ciro virou nos últimos dias superou o petista, Kátia afirma que tanto o projeto petista quanto o bolsonarista não conseguirão construir governabilidade no Congresso Nacional. “É um momento de muita conturbação no Congresso Nacional e nada do que eles possam propor não acredito que consigam aprovar facilmente”, ressalta.
Segundo a senadora, haverá uma “briga feroz” no Congresso entre bolsonaristas e petistas, no sentido de provocar uma não governabilidade. Preocupa a ela que essa guerra partidária provocará “o militarismo ou um golpe”.
Kátia vai acompanhar a apuração em Palmas, em sua residência na marginal da rodovia T0-050, que liga o centro ao sul da capital.